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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ELIANE VOGT RODRIGUES DA SILVA

( Brasil – Paraná )

 

Poetisa, professora de Ensino Fundamental e Médio; leciona
História, Educação Física, Geografia.
Pós-graduada em Educação especial  - Deficiência mental;
Especialização em Geografia do Espaço e do Meio Ambiente.
Pintora em tela a óleo.
Reside em Rio Bom, PR.
 

 

ANTOLOGIA DEL ´SECCHI,  2008. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:  Del´Secchi, 2008.  404 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-86494-14-3 
No. 10 253
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


 MEU ANJO TORTO

(A meu anjo )

Meu querido Anjo
Está comigo nas mais diversas horas
Zelando por mim
Nos momentos felizes, tristes, vazios.

Meu querido Anjo
Que me acompanha desde a meninice
Compartilhando as brincadeiras de criança
Compartilhando o furor da juventude.

Já rimos das mesmas coisas
Já falamos um do outro
E do outro que amamos.


Fomos suavidade que ampara a queda
Quando um caía, lá estava o outro
Pronto a amparar e o tombo não doía
Porque era dividido e se tornava quase nada.

Dividimos segredos que nem a Deus contaríamos
Porque pertenciam só à nossa juventude
Fomos parceiros de tantas confidências
Que ao túmulo levaremos silenciosamente.

Rimos juntos das nossas pequenas vitórias
Riamos tanto que havia momento
Em que as lágrimas rolavam com o riso.

E tudo virava um misto de sentimentos.
Choramos juntos quando nossas paixões não davam certo.
Contamos e fizemos planos para o futuro
Sem ter medo ou preocupações
Sem entender que a vida tem suas armações.

Chegou o momento de separarmos,
Despedimos felizes para outras conquistas
Ah! Meu Anjo Torto... como sofremos
Cada um de seu lado, abandonados.

Fomos até o fim
Podia acontecer o que fosse
Precisávamos fazer a nossa história
Segundos, minutos, hora, anos, saudades, enfim...

O nosso reencontro foi um tanto tímido
Talvez pelo tempo que ficamos longe,
Mesmo assim dividimos confidências
E sonhos que se perderam na distância.

Um outro dia, um apoiou indolentemente
No ombro do outro.
Trocamos beijos e carícias
E nossa amizade abalou em sua essência.

Pesa em nós dois o remorso
Por acreditar ter destruído
Esse sentimento de amor
Melancólicos partimos, cada um para o seu lado.

Viramos espectros de um vulto primitivo
Descobrimos que um era homem e o outro mulher.
Também descobrimos que o tempo passou
Já estávamos velhos para o amor.


*

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Página publicada em fevereiro de 2025.


 

 

 
 
 
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